Coleta de pilhas e baterias pode ser controlada em SP
Para nós fotógrafos, ávidos consumidores de pilhas e baterias, vale a informação a respeito destes produtos quando passam a ser imprestáveis em sua utilização e acabam sendo descartados de qualquer forma.
É muito comum vermos as pessoas descartando tais materiais em lixos comuns, sem se preocupar com o que estão fazendo ao meio ambiente, já que esses dispositivos são construído a base de materiais altamente nocivos ao ecossistema.
É poluição das mais ferozes e pelo menos no Estado de São Paulo, está se criando uma forma para regulamentar isto.
O Brasil é o único país da América do Sul que regulamentou através da resolução 257 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), a fabricação, venda e a destinação final de pilhas e baterias, mas não cumpre essa legislação.
O deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) defende a criação de um sistema, controlado e executado pelo Governo Estadual, para coletar, transportar, armazenar e destinar pilhas e baterias usadas. Para tanto entrou com um projeto na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para fazer funcionar em São Paulo a resolução do CONAMA.
A falta de locais apropriados para a destinação do lixo eletrônico, composto de níquel-cádmio, chumbo-ácido e óxido de mercúrio, provoca danos ao meio ambiente.
Estudos mostram que estes metais contaminam o solo e a água, e, se consumidos por animais, contaminam também toda a cadeia alimentar que estes animais compõem, incluindo peixes, aves e mamíferos.
A saúde do homem é afetada por esses metais de difícil eliminação pelo organismo, causando alergias de pele e respiratórias, vômitos, diarreias, dores de estômago, instabilidade emocional, distúrbios do sono, inibição das células de defesa do organismo, bronquite, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.
O projeto do deputado prevê que a coleta desses materiais tanto para o Poder Executivo quanto para os consumidores poderia ser feita com a instalação de pontos de recolhimento nos terminais de ônibus. “Assim a população pode contribuir para a preservação do meio ambiente e de sua própria saúde” – considera Gondim.
O projeto está sendo analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, Defesa do Meio Ambiente e Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Faço votos de que isso se torne lei o mais rápido possível.Gostou? Não gostou? Deixe um comentário.
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